Contra o Palmeiras, apesar de um novo empate, o Bahia apresentou outro comportamento. Sem os compromissos com a marcação individual, Fahel e Marcone apresentaram-se mais para o jogo. O time não preocupou-se apenas em anular o Palmeiras e esperar o contra ataque. A marcação na defesa foi setorizada, com Marcone acompanhando Valdívia apenas pelo espelhamento tático. O time sofreu com finalizações de fora do time paulista, fruto dos espaços que resultaram da intensa movimentação de ataque dos palestrinos, especialmente de Maikon Leite e Kléber, apesar deste último não estar em boa fase técnica.
A entrada de Diones foi benéfica. Preencheu bem os espaços do campo e se movimentou com inteligência, aparecendo bem na frente. Falta finalizar melhor. Junto com Carlos Alberto dá ao time a dinâmica e intensidade que René tanto deseja. O comportamento do time melhorou muito, entretanto as laterais continuam deixando a desejar. Mesmo contra um fraquíssimo Gerley, Marcos não conseguiu produzir e Ávine tomou um passeio de Cicinho. O lateral esquerdo está claramente longe de sua boa condição clínica, algo fundamental para devolver a confiança necessária para por em prática sua vocação ofensiva.
Contra o Santos o Bahia precisará decidir é a sua real condição neste campeonato. O protagonista que a torcida espera ou o coadjuvante com lampejos no campeonato.
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