quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Casa arrumada

Uma vitória tranquila, na cadência de quem se preserva para um clássico. Foi assim que o Bahia derrotou, por 2 a 0 a equipe do Conquista ontem em Pituaçu. Com o time distribuído da forma que antecipei aqui, apenas com a entrada de William Matheus no lugar de Hélder, poupado.

O losango de meio campo ficou muito mais definido, com o aprofundamento do engache Morais e o posicionamento dos apoiadores Diones e Fabinho. Isso  facilitou o domínio das ações pelo tricolor que pela primeira vez no campeonato manteve boa posse e um bom número de troca de passes durante todo jogo. Contra um adversário acuado, equipe se impôs e não abriu o placar mais cedo devido ao preciosismo em alguns momentos e a falta de inspiração do lateral Matheus e do meia Diones em aproveitar  o espaço no lado direito da defesa interiorana. Até que Ciro começo a se fixar mais naquele setor e num lance que contou com a participação de Souza como pivô, aconteceu a penalidade que acabaria por abrir o placar.

Com a substituição de Fabinho por motivos médicos, Eduardo Souza ousou a colocar Madson e posicionar Gabriel como apoiador no losango pela direita.  Diones melhorou seu rendimento quando passou a atuar um pouco mais preso, e com a movimentação ofensiva de Gabriel o time chegava a configurar um 4-3-3 com a posse de bola – algo que foi decisivo para a definição do placar – pois numa infiltração em diagonal do próprio Gabriel o segundo gol assegurava o triunfo.

Após substituições equipe manteve estrutura. Porém com a bola avanço de Gabriel por vezes transformava o desenho num 4-3-3 com Ciro na referência e Zé do lado esquerdo

As substituições de Morais por Vander e Souza por Zé Roberto foram pontuais, e não modificaram a equipe taticamente. Houve pequena queda de rendimento no quarto final devido à falta de ritmo do estreante e a definição da partida, mas que não afetou a atuação do time, que poderia sair com um placar mais elástico se aumentasse o ritmo.
Auxiliar arrumou a bagunça deixada por Joel

Agora é esperar o clássico. Mas certamente Julinho Camargo percebeu que não haverá tanto trauma na adaptação do Bahia ao estilo Falcão de jogar. Méritos para o bom auxiliar Eduardo Souza.

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